Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, também conhecido como o Estrangulador do Maranhão, é um serial killer brasileiro responsável por uma série de assassinatos de meninos nas cidades de São Luís e Paço do Lumiar, no Maranhão, entre 1991 e 2003.
Vítimas: As vítimas eram geralmente meninos adolescentes, entre 8 e 18 anos, de famílias humildes. Eram atraídos com promessas de pequenos trabalhos ou presentes, e posteriormente assassinados por estrangulamento. Em muitos casos, os corpos apresentavam sinais de violência sexual e mutilação. Veja sobre Violência%20Sexual.
Modus Operandi: Chagas utilizava diferentes modus operandi, mas a constante era o estrangulamento e a ocultação dos corpos em áreas de mata. Ele variava entre estrangulamento manual e o uso de cordas. Em alguns casos, praticava necrofilia e mutilação. Veja sobre Modus%20Operandi.
Prisão e Julgamento: Francisco das Chagas foi preso em 2004, após uma longa investigação policial. Ele confessou os crimes e foi condenado a mais de 300 anos de prisão por diversos homicídios qualificados. Enfrentou múltiplos julgamentos, à medida que novos crimes eram descobertos e imputados a ele. Veja sobre Homicídio%20Qualificado.
Psicopatologia: Chagas foi diagnosticado com traços de psicopatia, o que o caracteriza pela ausência de remorso, manipulação e comportamento antissocial. A motivação por trás dos crimes parece envolver impulsos sádicos e um desejo de controle e poder sobre as vítimas. Veja sobre Psicopatia.
Impacto: O caso de Francisco das Chagas causou grande comoção e revolta na sociedade maranhense, expondo a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em situação de risco social. A demora na resolução dos casos e a impunidade inicial geraram protestos e críticas à atuação das autoridades.